Blog Homeostase

O seu momento de conferir conteúdos sobre saúde,
bem-estar e qualidade de vida.

Pressão Alta na Gestação

Pressão alta é um problema que afeta muitas mulheres. Porém, durante a gestação, o cuidado é ainda mais importante, tanto para a mamãe como para o bebê.

 

Saiba quais são e como evitar os riscos da pressão alta na gestação.

A pressão alta pode ser silenciosa e a prevenção é fundamental para uma gravidez tranquila, com muita saúde para as futuras mamães e seus bebês.

O corpo da mulher passa por muitas modificações ao longo da gestação. Tudo para se adaptar a esse pequeno ser que o ventre abriga, do início da sua formação até o parto. Por isso, a rotina de cuidar da saúde é fundamental, principalmente no que se refere à pressão alta, um inimigo perigoso para mamães e bebês.

Hoje, se sabe que a síndrome hipertensiva gestacional é uma importante causa de mortalidade materna no Brasil. Além disso, a patologia é responsável por um grande número de partos prematuros, uma vez que a interrupção da gestação se torna a opção mais segura em algumas situações.

Portanto, entender as suas causas e consequências garante uma gestação mais tranquila, pois quem nunca teve, pode vir a ter hipertensão na gravidez. Fato que reforça ainda mais a necessidade do pré-natal e do acompanhamento por profissionais da saúde, para garantir os cuidados certos antes, durante e após o parto.

Isso pode salvar a vida de mulheres e recém-nascidos!

 

A pressão alta na gestação

Normalmente, as gestantes têm a pressão arterial mais baixa na primeira metade da gestação. Ela volta ao normal ou pode subir ligeiramente na segunda metade da gravidez e mais perto da data do parto. Mas existem casos em que isso não acontece e é preciso muita atenção.

A síndrome surge quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg. É um problema que pode ser crônico, quando o distúrbio já é observado antes de a mulher estar grávida.

Já a hipertensão específica da gestação surge quando o aumento da pressão sanguínea é observado após a vigésima semana em mulheres, sem histórico anterior. E ele se apresenta de duas formas, como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, palavras que causam muito temor às futuras mamães.

A pré-eclâmpsia é um distúrbio vascular generalizado, que ocorre desde a 20ª semana de gestação, podendo se manifestar até o período de quatro a seis semanas após o parto. Clinicamente, é definido pela pressão alta e pela perda excessiva de proteínas através da urina, que recebe o nome de proteinúria, com ou sem inchaço causado pelo acúmulo de líquidos nos tecidos (edema).

Já a eclâmpsia é caracterizada pela presença de convulsões associadas à perda súbita da consciência, descartando epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.

Ainda há o quadro da pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica, quando acontece o surgimento de pré-eclâmpsia em mulheres com hipertensão crônica ou doença renal.

Mas como acontece a pressão alta na gravidez e por que ela é tão perigosa? Vamos entender melhor!

 

Causas e sintomas

A pressão alta na gestação pode estar relacionada à má alimentação e sedentarismo da mãe ou à formação da placenta. Além disso, existem fatores de risco que podem levar a mulher ao quadro, como a primeira gravidez depois dos 35 anos, obesidade ou diabetes.

Entretanto, o estresse e a tensão do dia a dia também influenciam no surgimento da síndrome, bem como gestações múltiplas e a ocorrência de doenças autoimunes.

Independente das pré-disposições, é muito importante ficar atenta a alguns sintomas de pressão alta, que são:

  • Dores de cabeça constantes, especialmente na nuca;
  • Dores fortes na barriga;
  • Visão embaçada e sensibilidade à luz;
  • Retenção de líquidos que resultam em inchaço em partes do corpo, como pernas ou braços.

Se você tem algum desses sintomas, fale com o obstetra o mais rápido possível. Seu médico ou médica vai saber o que fazer no caso de pressão alta, prescrevendo o tratamento ideal para evitar maiores complicações.

E muita atenção: a pressão alta pode ser muito sutil ou até silenciosa. Sendo assim, o pré-natal adequado, com acompanhamento de profissionais da saúde do início ao fim da gravidez, é imprescindível. É durante a consulta que a pressão arterial será conferida, para garantir a segurança da mamãe e do bebê.

 

Consequências e riscos

Com o pré-natal em dia e o acompanhamento obstétrico adequado, é possível controlar a hipertensão gestacional assim que os sintomas forem relatados e o diagnóstico realizado, ainda no primeiro trimestre. Quanto mais cedo, melhor.

Isso porque, infelizmente, a pressão alta na gravidez pode ser fatal. O desenvolvimento de pré-eclâmpsia pode provocar o aborto, caso não seja tratado da maneira correta, e evoluir para eclâmpsia. As mamães ficam propensas a desenvolver hipertensão arterial crônica, com maiores riscos de infarto e de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Sem falar nas convulsões, coma e, até mesmo, a morte.

Para o bebê, a impossibilidade de controlar a pressão arterial, mesmo com o uso de medicação, aumenta as chances de ele vir ao mundo prematuramente e também ir a óbito.

 

Como se manter saudável

Para evitar essas consequências nada agradáveis da pressão alta na gestação, existem diversos cuidados que podem ajudar.

A dica primordial é manter uma alimentação equilibrada com pouco sal, livre de embutidos, produtos industrializados, frituras e fast food. Inclua no cardápio as frutas, legumes, verduras, leite e seus derivados desnatados, carnes magras e as oleaginosas, como as castanhas, as avelãs e nozes.

Dê preferência a alimentos ricos em ácido fólico, cuja ação vasodilatadora ajuda a baixar a pressão arterial. Entre eles está a lentilha, o quiabo, o brócolis, a beterraba, etc.

Nessa lista também estão o repouso e a ingestão de líquidos, de dois a três litros de água por dia. E se você gosta de um cafezinho, procure tomar apenas um por dia.

Isso sem falar na prática de exercícios físicos, que devem estar presentes em todas as fases da nossa vida. Escolha o que mais lhe agrada, que pode ser uma caminhada, yoga, pilates, hidroginástica, corrida leve e musculação.

Atividades que ajudam a movimentar o corpo e fazem bem para saúde mental, que também precisa estar em dia na gestação. Mas não deixe de falar com o seu médico e com um bom profissional de educação física.

 

A Homeostase cuida da saúde das mamães e dos bebês

Na Clínica Homeostase, você encontra uma metodologia especial de exercícios para gestantes, voltados ao cuidado da saúde das mamães e dos bebês. Com professores especializados, o treino é personalizado, seguro e adequado para cada fase da gravidez.

São atividades de pilates, musculação e aeróbias, que contribuem para o bem-estar e qualidade de vida das grávidas. Uma rotina que melhora o sono e ajuda na disposição, além de contribuir com a circulação e diminuir as dores nas costas, no quadril e nos joelhos. Isso sem contar a prevenção de doenças como a diabetes e pressão alta na gestação.

E não só somente durante a gravidez que essas atividades trazem benefícios. Elas fortalecem o assoalho pélvico (períneo) e preparam o corpo para o momento do parto.

Faça contato com a Homeostase e marque uma avaliação. Assim, será possível saber o treino ideal para as suas necessidades, levando em conta o seu histórico e os seus exames médicos. Cultive uma gestação saudável!

Matérias relacionadas
(19) 97600-0134