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Saiba mais sobre a Síndrome do Ovário Policístico

Os ovários são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e acolhem os óvulos da mulher. Aproximadamente 20% a 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários (pequenas bolsas que contêm líquido), neste caso são os chamados ovários policísticos (ou síndrome de Stein-Leventhal). O acúmulo destes cistos não permite a liberação dos óvulos, podendo levar à infertilidade.

A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos. É, portanto um distúrbio hormonal comum nas mulheres em idade reprodutiva (20 a 44 anos) ocorrendo em 6% a 10% destas. Pode começar a desenvolver-se logo após a primeira menstruação.

A doença ainda não teve sua causa descoberta, entretanto é necessário ficar atento a alguns sintomas:

  • menstruação irregular,
  • obesidade,
  • infertilidade,
  • hirsutismo (aparecimento de pelos em locais onde normalmente não deveriam existir na mulher),
  • acne, alopécia (queda de cabelo em excesso),
  • seborreia
  • acantose nigricans (aumento da pigmentação da pele em áreas de dobras, como pescoço e axilas).

Alguns Exames são feitos para seu diagnóstico, tais como Ultrassom, Avaliação Hormonal: FSH e LH, Hidroxiprogesterona, T3, T4, T4 livre e TSH, Prolactina, Androgênios (testosterona e cortisol). Além de Teste de Resistência à Insulina (em alguns casos ocorre uma deficiência nesse hormônio o que acarreta um aumento da glicemia na mulher e uma possível Diabetes do tipo 2).

O diagnóstico final é dado à mulher que obtiver duas das três características abaixo:

  • Hiperandrogenismo (aumento do hormônio masculino) – interfere negativamente na perda de peso e na resistência à insulina
  • Ciclos menstruais com intervalos irregulares
  • Ovários com característica micropolicística

O diagnóstico e o tratamento precoce podem reduzir o risco de complicações de longo prazo, tais como doenças cardíacas, síndrome metabólica, câncer de endométrio e diabetes tipo 2.

É necessário para o tratamento a correção das alterações menstruais e a normalização dos hormônios masculinos (na maioria faz vezes uso de pílulas anticoncepcionais). Para as pacientes com anovulação crônica (que não ovulam) e desejam engravidar, a melhor forma de tratamento é a indução das ovulações com medicamentos. E após o tratamento a gravidez se torna possível. Nas pacientes em que o diagnóstico de Resistência à Insulina estiver comprovado, utiliza-se medicações que visem tratar esta condição, como por exemplo, a metformina (antidiabético oral).

A prática de atividades física supervisionadas é fundamental para a a saúde da mulher bem como para seu bem estar.

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