Setembro é um mês marcado por uma cor forte: o amarelo. Ela simboliza a valorização da vida e a prevenção ao suicídio — um tema que precisa ser falado com empatia, responsabilidade e acolhimento.
Em meio a esse cenário de conscientização, há um aliado importante e acessível que merece destaque: o movimento do corpo. Sim, praticar exercícios físicos pode ser uma das formas mais eficazes de cuidar da saúde mental.
E isso é mais do que uma sugestão: é um convite à vida.
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O impacto do suicídio: uma realidade alarmante
O suicídio é uma das maiores causas de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas perdem a vida por suicídio do que por HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios.
No Brasil, pelo menos 32 pessoas tiram a própria vida diariamente. De forma ainda mais ampla, globalmente, estima-se que ocorra um suicídio a cada 40 segundos.
Dianter disso, esses números mostram o quanto a saúde mental precisa ser prioridade. Embora os tratamentos tradicionais, como psicoterapia e medicação, sejam essenciais, outras estratégias complementares, como a prática regular de exercícios físicos, podem fazer uma grande diferença.
Movimento é medicina para a mente
Você já ouviu falar na “química da felicidade”? É exatamente isso que acontece quando você se movimenta.
Durante a prática de exercícios físicos, o corpo libera uma série de hormônios, como a endorfina, dopamina e serotonina — todos eles associados à sensação de prazer, bem-estar e redução da dor. Como resultado, esse processo natural ajuda a aliviar sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
Além disso, a ciência confirma: segundo um estudo da Universidade da Austrália do Sul, a atividade física é 1,5 vez mais eficaz no tratamento da depressão do que medicamentos ou psicoterapias isoladas. Isso não significa abandonar tratamentos profissionais, mas sim incluir o exercício como uma ferramenta complementar.
Caminhadas, corridas ou dança: vale o que faz bem
Não é preciso virar atleta ou passar horas na academia. Isso porque, segundo pesquisadores suecos e estadunidenses, mesmo atividades moderadas, como caminhadas regulares, podem reduzir em até 60% os riscos de desenvolver transtornos de ansiedade.
No estudo, publicado no periódico Frontiers in Psychiatry, foram acompanhadas mais de 395 mil pessoas por um período de 21 anos — e o resultado foi claro: quem se exercita com frequência tem menor chance de desenvolver problemas emocionais ao longo do tempo.
Em resumo, o movimento é um antídoto silencioso, acessível e extremamente eficaz.
Setembro Amarelo: um tempo para cuidar de dentro para fora
A campanha Setembro Amarelo nos lembra que a saúde mental precisa ser cuidada com a mesma atenção que damos à saúde física. E nesse cuidado, o movimento do corpo se revela como um ato de amor-próprio, conexão e resistência.
É uma forma de mostrar para si mesmo que a vida vale a pena, que há caminhos possíveis e que é possível encontrar prazer até nas pequenas vitórias do dia a dia, como completar uma caminhada ou aprender um novo passo de dança.
Felizmente, incluir a atividade física na rotina não precisa ser algo complexo. Comece pequeno: suba escadas em vez de usar o elevador, faça alongamentos ao acordar, caminhe ao ar livre escutando uma música leve, ou convide um amigo para uma pedalada. O importante é dar o primeiro passo, literalmente.
Um convite à vida em movimento
Neste Setembro Amarelo, que tal aceitar esse convite ao movimento? Ao movimentar o corpo, você não está apenas cuidando da saúde física, está construindo uma base emocional mais estável, promovendo bem-estar e prevenindo doenças mentais.
A saúde mental agradece quando o corpo se move. Comece hoje. Um passo de cada vez.
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