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Está com tendinite e não sabe o que fazer? Veja essas dicas práticas

A tendinite é um dos problemas de saúde que mais afetam os trabalhadores no país. Saiba o que é e fique por dentro das causas, sintomas e tratamentos da doença.

 

Está com tendinite e não sabe o que fazer? Veja essas dicas práticas

A tendinite ataca muito mais gente do que você imagina. Entenda mais sobre o que é, as causas, os sintomas e os principais tratamentos dessa que é uma das doenças laborais líderes no Brasil.

Você sabia que as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros? Problemas como tendinite e bursite, englobados nessas categorias, afetam muito mais gente do que você imagina.

Um dos levantamentos mais recentes que encontramos, do Ministério da Saúde, traz uma visão clara em torno dessa realidade. Entre 2007 e 2016, o Brasil registrou 67.599 casos de LER/DORT. Em se considerando esse intervalo de uma década, os dados indicam um crescimento de 184%.

Além de algumas categorias profissionais atuantes na indústria, comércio, limpeza e serviços domésticos estarem dentre as mais afetadas, também temos a chamada tendinite tecnológica.

Nesse caso, o problema está muito associado ao uso constante de equipamentos como o computador. Uma questão que, em tempos de crescimento do home office, exige bastante atenção – já que nem sempre nossos espaços de trabalho em casa estão devidamente adequados aos princípios ergonômicos.

 

Por que tanta gente tem tendinite e como evitar?

Para falarmos mais sobre esse problema tão comum e incômodo, vale a pena relembrar do que se trata a tendinite. É, basicamente, uma inflamação nos tendões que fazem parte da estrutura muscular do nosso corpo, estabelecendo ligações entre músculos e ossos, por exemplo. E isso acontece, justamente, por sobrecarga ou repetição excessiva de um movimento.

Por isso, as muitas horas que dedicamos à atividade da digitação é uma causa frequente da doença. Outros motivos bastante comuns são estresse, sobrepeso, postura inadequada, falta de atividade física e falta de alongamento muscular. Também há doenças autoimunes que fazem com que nossas células acabem atacando os tendões, bem como os casos de excesso de prática esportiva mediante técnicas inadequadas.

Diante disso, os cuidados preventivos, que podemos adaptar à nossa rotina, são fundamentais. Exercícios de fortalecimento da musculatura, sempre com acompanhamento profissional, pausas durante o expediente de trabalho e manutenção da postura correta são aspectos aos quais você deve estar atento, para não sofrer com a tendinite.

A alimentação é outro importante fator para prevenir a doença. Sabe-se que uma dieta rica em vitaminas e minerais é eficiente para melhorar o sistema imune e, consequentemente, diminuir inflamações no organismo.

 

Sintomas, diagnóstico e tratamento

Para estar de olho e identificar se você pode estar com tendinite, preste atenção aos seguintes sinais. Eles são alguns dos sintomas mais presentes:

  • Dores, ao movimentar ombro, cotovelo, punho, joelho e tornozelo, que são as regiões mais afetadas;
  • Pode haver inchaço, calor e vermelhidão nessas mesmas áreas;
  • Quando há agravamento do quadro, as dores irradiam para a musculatura próxima e podem ocorrer espasmos;
  • É um momento em que, em geral, também se percebe atrofia muscular, com perda de força.

Esses últimos tópicos já indicam estágios de moderados a intensos, que, muitas vezes, acabam se tornando crônicos. Isso é mais comum quando o paciente se mantém repetindo os mesmos movimentos, sem o repouso necessário. O correto diagnóstico é feito por ortopedistas e fisioterapeutas, que são os profissionais aptos a identificar a tendinite e conduzir o devido tratamento.

No primeiro momento, a indicação primordial é mesmo a manutenção de repouso. Com essa conduta, até mesmo a tendinite moderada tende a amenizar, com o restabelecimento dos padrões de movimento e redução da dor. É uma atitude que funciona para situações de sobrecarga momentânea.

No caso de haver dor aguda e inchaço excessivo, médico e fisioterapeuta conduzem testes clínicos e avaliam a melhor forma de seguir o tratamento. O importante é entender que a intervenção vai ser diferente, de acordo com o grau da doença.

 

Estágios diferentes, medidas diferenciadas

O tratamento da tendinite vai ser mais ou menos conservador, de acordo com o estágio de manifestação no paciente. É uma escala que começa com medidas para amenizar os sintomas, passa por ações que evitem a volta da dor, engloba o tratamento medicamentoso e, nos casos mais graves, exige a realização de cirurgia.

No grau 1, mais associado às sobrecargas momentâneas, a indicação é fisioterapia e fortalecimento. Procedimentos que se mantêm no chamado grau 2, em paralelo ao uso de anti-inflamatórios e analgésicos – na maioria das vezes. Quando a tendinite é de grau 3, muitas vezes, a intervenção cirúrgica se faz necessária.

O fortalecimento, como você pode perceber, é um importante aliado, tanto na redução de sintomas, quanto na prevenção da incidência ou agravamento das tendinites. O atendimento por profissionais especializados, como o que temos aqui na Clínica Homeostase, é crucial para entender o que se aplica a cada caso, de forma bem específica.

Alguns tratamentos fisioterápicos combinados com o fortalecimento se mostram bastante efetivos – como o uso de laser, a acupuntura e os equipamentos de estimulação elétrica. Eles são associados a alongamentos e terapias de manipulação e movimentação da musculatura para um bom resultado.

Tudo é baseado numa correta análise, combinando laudo médico, fisioterapia e exercícios adequados.

 

Avaliação e comportamento adequados são o caminho

Para ter o enfrentamento correto dos incômodos da tendinite, é fundamental uma análise criteriosa. Após visitar seu médico ortopedista, é importante iniciar o tratamento o quanto antes.

Na clínica Homeostase, você pode contar com o apoio de um time multidisciplinar. É um olhar integral sobre sua saúde e bem-estar, que evita erros comuns dos pacientes com inflamações de tendão, como a manutenção do mesmo ritmo de prática esportiva, ou a mera interrupção dos exercícios.

O ideal é manter a prática de atividade física, conforme a orientação do fisioterapeuta e do profissional de educação física. Entre em contato com a gente e tenha a ajuda certa e confiável!

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