Linfedema é o acumulo de linfa (água, proteínas, gordura, resíduos provenientes das células) que provoca aumento de volume dos membros.
O linfedema pode ser primário, quando a pessoa nasce com alteração do desenvolvimento dos vasos e ou gânglios linfáticos ou por etiologia desconhecida. Ou secundário com alteração no sistema linfático devido a causas externas, sendo mais frequentes pós-cirurgias ou pós-radioterapia.
Pode ser agudo, que se desenvolve alguns dias ou semanas após cirurgia ou radioterapia durando menos de seis meses, retornando a linfa a circular normalmente e o inchaço começa a desaparecer. E o linfedema crônico, quando o sistema linfático não consegue manter em ordem a linfa do corpo, ocorrendo logo após a cirurgia, radioterapia ou meses após o tratamento do câncer. Não há cura, somente controle.
Alguns sintomas como inchaço indolor que começa nas mãos ou pés progredindo em direção ao tronco, sensação de pernas e braços pesados, pele lisa ou brilhante, marcas na pele quando apertadas, entre outros.
O linfedema é classificado em:
Grau I: Reversível, desaparecendo com a elevação do membro e repouso em média de 24 a 48 horas.
Grau II: Irreversível com repouso prolongado, tecido subcutâneo com fibrose de moderada a grave, edema não regride com a pressão.
Grau III: Irreversível, apresentando fibrose acentuada no tecido subcutâneo além de aspecto elefantiásico no membro.
O tratamento consiste em:
a-) Higiene, para evitar infecção no membro afetado e assim para que o quadro não fique mais grave.
b-) Compressão, ajuda o sistema linfático a funcionar
c-) Exercício, acompanhado de luva de compressão ou bandagem auxilia no fluxo do sistema linfático, melhora a absorção de proteína do corpo, alem de fortalecer a musculatura.
d-) Elevação, o membro elevado auxilia no sistema linfático, lembrando de não manter por longos períodos.
e-) Drenagem linfática manual, quanto mais cedo realizado, ajuda a reduzir o inchaço.
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